O Comitê Organizador das Olimpíadas de Pequim (Bocog) criticou, julgando “uma tentativa de politização dos Jogos”, uma resolução aprovada nessa quarta-feira (30) pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos na qual se pede ao governo chinês que coloque um fim à violação dos direitos humanos, cessando também o apoio aos governos do Sudão e de Mianmar.
“Já dissemos muito claramente que somos contrários a qualquer forma de politização dos Jogos”, disse o porta-voz do Bocog, Sun Wiede, citado pela agência oficial Nova China.
“No que se refere aos direitos humanos, os preparativos para as Olimpíadas promoveram os progresso social e econômico na China, especialmente em Pequim, e facilitaram uma melhor compreensão entre a China e o resto do mundo”, acrescentou Wiede.
Ainda nessa quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Liu Jianchao, criticou um encontro ocorrido na última terça-feira entre o presidente norte-americano, George W. Bush, e cinco ativistas chineses, entre eles o líder uigur Rebiya Kadeer e o famoso dissidente Wei Jingsheng.
Durante o encontro, Bush, que estará presente em Pequim para a cerimônia de abertura dos Jogos no próximo dia 8 de agosto, prometeu levar uma “mensagem de liberdade” às Olimpíadas. Na semana passada, o tratado havia sido aprovado pelo Senado.