A China anunciou uma ampla operação sobre centenas de pessoas acusadas de participarem de cultos religiosos, após um ataque fatal no qual um grupo agrediu uma mulher até a morte em um restaurante do McDonald’s.
Segundo a agência estatal Xinhua, pouco mais de 1.500 membros estão detidos e foram entregues penas de prisão para pelo menos 59 pessoas. Não está claro quando as prisões ocorreram, apesar de a reportagem informar que algumas delas ocorreram até dois anos atrás. Os detidos supostamente são membros da Igreja do Deus Todo Poderoso e da Seita dos Discípulos, os quais realizam uma leitura ortodoxa do cristianismo.
A reportagem desta quarta-feira parece ser um esforço do governo para acalmar o povo, após irritações com relação à violência e a outras atividades ilegais levarem a acusações contra adeptos de cultos religiosos.
A Xinhua afirmou que seis membros da Igreja do Deus Todo Poderoso são acusados de agredir a mulher no McDonald’s no mês passado, na cidade de Zhaoyuan. A morte ocorreu após ela se recusar a fornecer o número de telefone durante uma campanha de recrutamento.
O texto disse que os presos foram condenados a até quatro anos, sob a acusação de utilizar uma organização para prejudicar a aplicação da lei. As acusações também incluem ameaças, violência e outras medidas ilegais para ampliar o quadro de membros. Fonte: Associated Press.