A chegada de imigrantes ilegais nas costas, portos e aeroportos da Espanha caiu para os números mais baixos da década, em razão da crise econômica e do maior controle policial, informou hoje o governo de Madri. Segundo o balanço de 2010, 3.632 estrangeiros foram interceptados em embarcações tentando alcançar a costa do país ibérico, 50% a menos que os 7.285 barrados no ano anterior.

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Além disso, o balanço mostra que foi negada a entrada nos aeroportos e fronteiras marítimas do país para 9.453 imigrantes, 22,6% a menos que em 2009. Durante o ano de 2010, a Espanha repatriou 30.163 estrangeiros, dos quais 13.278 foram expulsos. Segundo o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, 70% dos expulsos eram delinquentes.

Rubalcaba negou que estejam sendo feitas grandes operações aleatórias para identificar estrangeiros irregulares, como denunciam algumas associações de imigrantes. Em meados do ano passado, um sindicato de polícia informou que as delegacias de Madri impunham uma cota de detenção de ilegais, algo negado terminantemente pelo governo.

O ministro insistiu no fato de que a polícia não realiza batidas, mas sim controles, e que os agentes cumprem a lei. Além disso, recordou que são os juízes, e não os agentes, os encarregados de autorizar uma expulsão. Finalmente, Rubalcaba afirmou que a queda na chegada de estrangeiros ocorre por causa de uma combinação de fatores: a crise econômica, o desemprego e a maior eficácia policial. As informações são da Associated Press.

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