O julgamento por crimes de guerra do canadense Omar Khadr será adiado, por pelo menos 30 dias, em razão da doença do advogado do réu, disse hoje Bryan Broyles, vice-chefe da Defesa dos Estados Unidos na prisão da base naval da Baía de Guantánamo, em Cuba. O advogado indicado pelo Pentágono, o tenente coronel Jon Jackson, será transportado para os Estados Unidos a fim de receber tratamento médico, após ter sofrido um desmaio no tribunal no dia das argumentações iniciais.

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Broyles afirmou que o julgamento será suspenso enquanto Jackson receber tratamento, devido a complicações que resultaram de uma recente cirurgia na vesícula biliar. Ele espera que o mesmo júri retome o julgamento mais tarde. Khadr é acusado de matar um soldado norte-americano com uma granada no Afeganistão em 2002, quando foi preso. Ele tinha 15 anos na época.

O julgamento de Khadr é o primeiro em Guantánamo no governo do atual presidente dos EUA, Barack Obama. A expectativa era a de que o julgamento duraria um mês. Khadr é acusado de cinco crimes e, se for condenado, poderá até pegar prisão perpétua. Ele se diz inocente.

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