O presidente da França, Nicolas Sarkozy, criticou hoje o uso da burca pelas muçulmanas, insistindo que a vestimenta representa uma “humilhação” para as mulheres e que o hábito não será bem-vindo em seu país. Em discurso proferido hoje perante o plenário do Parlamento francês, Sarkozy alegou que o uso da burca não tem a ver com religião, mas como a liberdade e a dignidade das mulheres. Esse é o primeiro discurso de um presidente em sessão conjunta da Câmara e do Senado em 136 anos na França.

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Segundo Sarkozy, a burca é “um sinal de subserviência, um sinal de humilhação” e “não será bem-vinda no território da República Francesa”. O mandatário francês manifestou apoio à proposta de criação de uma comissão parlamentar para estudar a crescente tendência do uso da burca no país. Críticos da proposta advertem que a questão é marginal e pode acabar por estigmatizar os muçulmanos na França.

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