Em carta ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confirmou que concorda com a extensão da data do Brexit por três meses, até janeiro.

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Mesmo assim, Johnson destacou que a extensão “indesejada” está “prejudicando nossa democracia e a relação entre nós e nossos amigos europeus”. Ele acrescenta que preferiria que o Parlamento britânico, que aceitou sua proposta de acordo mas rejeitou a tramitação acelerada dela, procedesse direto à ratificação do pacto.

Por medo de que o Parlamento continue a advogar por uma extensão, Johnson reitera na carta ter convocado eleições no país. “Vou evitar que este Parlamento simplesmente estenda nossa condição de membro de novo e de novo”, afirmou.

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