Uma pesquisa divulgada hoje mostrou que a grande maioria dos eleitores norte-americanos acredita que homens e mulheres homossexuais deveriam ter permissão para servir o Exército dos Estados Unidos sem esconder sua orientação sexual.
Uma pesquisa da Universidade Quinnipiac descobriu que 57% dos eleitores norte-americanos acreditam que os gays deveriam declarar abertamente sua opção sexual ao prestarem serviço militar, contra 36% que acreditam que isso não deve acontecer.
Impedir que homens e mulheres homossexuais entrem para o serviço militar é uma atitude discriminatória para 66% dos eleitores, ante 31% que pensam o contrário.
Porém, para 54% dos entrevistados, os gays que servem o Exército devem limitar a exibição de sua orientação sexual no trabalho, enquanto que, para 38%, isso não é um problema.
O porcentual de famílias de militares – residências com um membro ativo, da reserva ou veterano – ficou praticamente dividido (48% a 47%) no que diz respeito ao fim da política “não pergunte, não fale”, que trata sobre a forma como os militares gays devem se comportar no serviço militar.
A promessa do presidente Barack Obama de eliminar a proibição para os gays servirem o Exército recebeu um impulso no dia 2 de fevereiro, quando o almirante Mullen, presidente do Estado-Maior Conjunto, disse que permitir que os gays deixem claro sua orientação sexual era “a coisa certa a se fazer”.
Obama, que adiou a tomada de medidas nesse sentido durante seu primeiro ano de mandato, retomou recentemente sua promessa de mudar a lei de 1993 que exige que os militares não falem sobre sua orientação sexual, caso contrário serão expulsos.
A Universidade Quinnipiac entrevistou 2.617 eleitores registrados em todo o país entre os dias 2 e 8 de fevereiro. A pesquisa tem margem de erro de 1,9 ponto para mais ou para menos.
As informações são da Dow Jones.