Eleições decidem futuro político do Líbano

Os eleitores libaneses iniciaram, neste domingo, eleições cruciais que poderão invalidar um governo pró-ocidental e instalar outro dominado pelo grupo Hezbollah. Uma vitória do grupo militante xiita – considerado pelos Estados Unidos uma organização terrorista – e seus aliados na corrida para uma maioria no parlamento de 128 Estados-membros pode trazer isolamento para o Líbano e, possivelmente, um novo conflito com Israel.

A vitória também representaria um retrocesso na política dos Estados Unidos para o Oriente Médio e fortaleceria países como a Síria e o Irã, que apoiam o Hezbollah.

A coligação do Hezbollah inclui o movimento xiita Amal e uma grande facção cristã, liderada pelo ex-chefe do exército Michel Aoun. A aposição é formada, na sua maioria, por muçulmanos sunitas partidários de Saad Hariri, que lidera a coalizão anti-Síria no Líbano, e facções cristãs e drusas. Hariri é filho do ex-premiê Rafik Hariri, morto em um atentado em janeiro de 2005.

As urnas foram abertas às 7h (horário local e 21h40 de Brasília). Os eleitores formaram filas do lado de fora dos locais de votação. As informações são da Associated Press.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna