Depois de adiamentos, a Nigéria realiza hoje sua eleição parlamentar, que representa a primeira etapa crucial do pleito no país, a despeito dos ataques a bomba e da violência.

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Mesários usavam os deteriorados ônibus comerciais, carros e outros veículos para viajarem para os cerca de 120 mil postos de votação espalhados por toda a nação mais populosa da África. A abertura dos postos de votação que receberão os 73,5 milhões eleitores foi ao meio-dia (horário local) em quase todo o país.

Na cidade rebelde de Maiduguri, no nordeste do país, testemunhas disseram que homens armados atiraram e mataram um político local e atearam fogo em um hotel. Uma bomba explodiu, posteriormente, em um mercado próximo a um posto de votação, mas funcionários do serviço de emergência afirmaram que não tinham detalhes imediatos sobre feridos

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Na eleição de hoje, que já tinha sido adiada algumas vezes, os nigerianos escolherão os membros da Assembleia Nacional. A posição é altamente atrativa, com mais de US$ 1 milhão em salários e benefícios, além de dar acesso direto ao orçamento de uma nação na qual bilhões de receitas oriundas da explosão petrolífera rotineiramente desaparecem.

O pleito deveria ter ocorrido no sábado passado, mas o presidente nacional eleitoral Attahiru Jega suspendeu a votação, depois que várias cédulas e papéis de contagem de votos desapareceram em muitos postos. Jega já tinha adiado a eleição duas vezes. Mesmo com a realização hoje, cerca de 15% dos eleitores não poderão votar, após falhas na impressão das cédulas atrasarem o pleito em alguns locais. As informações são da Associated Press.

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