Um líder da oposição laica egípcia, Mohammed ElBaradei, defendeu hoje sua aliança com o maior e proscrito grupo islamita da oposição no Egito, a Irmandade Muçulmana, apesar das diferenças ideológicas existentes.
ElBaradei, prêmio Nobel da Paz de 2005 e ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse que tanto ele quanto a Irmandade Muçulmana desejam reformas constitucionais e o fim do regime de quase seis décadas do governo egípcio, apoiado pelos militares.
ElBaradei falou numa entrevista exibida hoje pela emissora Al-Jazira. Ele também disse esperar que o Egito evite uma “revolução dos pobres” e possa assistir a um período de transição que permita que uma nova Constituição seja redigida.
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