O governo de El Salvador espera que sua proposta para um sistema para prevenir golpes de Estado seja aprovada durante a Assembleia-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que será realizada em San Salvador no dia 6 de junho.

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O chanceler Hugo Martínez explicou que o sistema de “alerta precoce” consiste em uma medida que seja colocada em prática “quando houver indícios de uma alteração da ordem constitucional ou ameaças de golpe de Estado” em um país do hemisfério. “O segundo grupo de medidas serve para o caso no qual não se possa evitar essa interrupção da ordem constitucional. Nesse caso é preciso haver um manual, um padrão de como vão reagir os países”, afirmou Martínez.

Ele disse que no caso do golpe de Estado em Honduras, em junho de 2009, contra o ex-presidente Manuel Zelaya, “os países reagiram com unanimidade condenando o ato, mas no momento de emitir ações posteriores a reação foi heterogênea”. O presidente Mauricio Funes disse que um dos objetivos é “honrar o compromisso que todos os Estados membros da OEA têm com a Carta Democrática, que estabelece que não podemos reconhecer governos militares ou governos de facto”.

Funes esclareceu que nada o faz pensar na possibilidade de um golpe de Estado em El Salvador, embora tenha assinalado que há “setores que vivem com a nostalgia de voltar ao passado e de construir novamente um regime oligárquico”.

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