Investidores se comprometeram a aplicar US$ 10,7 bilhões em projetos no Egito no sábado, segundo dia de uma cúpula organizada para tentar estimular a combalida economia egípcia. O encontro de três dias no resort de Sharm el-Sheikh, na região do Sinai, se destinou a mostrar ao mundo que o Egito está aberto a investimentos novamente depois de quatro anos de instabilidade e turbulência.

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O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, comemorou os resultados da cúpula, mas reconheceu que o caminho para a recuperação será longo. “Algumas pessoas pensavam que o meu país havia morrido, mas o Egito é um país que Deus criou para que possa viver para sempre”, declarou El-Sissi. Ele afirmou que o Egito precisa de até US$ 300 bilhões em investimentos para reconstruir o país e dar aos seus 90 milhões de habitantes do país a esperança de viver bem e aproveitar a vida. “Estamos atrás, e aqueles que estão atrasados devem andar rápido ou correr”, afirmou. “Mesmo correr não será suficiente em nosso caso.”

Os investimentos incluem um acordo de US$ 6,5 bilhões com o grupo Orascom, do Egito, e a International Petroleum Investment, de Abu Dabi, para construir uma usina de energia a carvão em quatro anos, disseram os organizadores do evento em comunicado.

Entre os acordos assinados no sábado, a Cairo Financial Holding, que no passado foi dirigida pelo ministro de Investimento Ashraf Salman, teve o segundo maior investimento – US$ 1 bilhão – para um fundo de turismo.

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Também foram assinados acordos preliminares de engenharia e finanças no valor de US$ 5,8 bilhões, junto com mais US$ 5,4 bilhões em empréstimos e doações de parceiros e organizações internacionais.

O comunicado não mencionou os bilhões de dólares em acordos assinados com a alemã Siemens e a italiana Eni no sábado. Fonte: Associated Press.

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