Um novo ataque em um gasoduto do Egito, que abastece Israel, redundou numa explosão nesta terça-feira, com chamas de até 15 metros de altura, e que deixou uma pessoa ferida, informaram testemunhas e fontes de segurança egípcias.
Pelo menos três homens armados, em uma van, abriram fogo nas instalações do gasoduto antes de explodirem uma tubulação próximo à cidade de al-Arish, no norte da península do Sinai, disseram as testemunhas.
Este foi o sexto ataque deste tipo no gasoduto – que leva gás através do Sinai para a Jordânia e Israel-, desde que o presidente egípcio Hosni Mubarak foi deposto, em fevereiro. Os ataques anteriores interromperam o suprimento de combustível aos dois países. O Exército conseguiu impedir ataques semelhantes em outras ocasiões. O Egito fornece 43% do gás natural a Israel, e 40% da eletricidade israelense é gerada a partir desse gás.
No mês passado, quatro homens armados foram presos quando tentavam explodir o terminal de gás perto de al-Arish. Esta explosão ocorre em um momento de tensão crescente entre Egito e Israel. No dia 18 de agosto, as tropas israelenses mataram cinco policiais egípcios que perseguiam militantes na fronteira entre os dois países. Depois deste ataque, houve uma série de emboscadas no deserto que resultaram na morte de oito israelenses.
Na sexta-feira, Israel ordenou a seus policiais “alerta máximo” na fronteira sul com o Egito temendo um ataque terrorista. O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, tem aconselhado nas últimas semanas para que os israelenses não viajem ao Egito. As informações são da Dow Jones.