Autoridades egípcias determinaram nesta terça-feira que moradores ao longo da fronteira leste do país com a Faixa de Gaza deixassem o local. O objetivo é demolir as casas e construir uma zona tampão para impedir o tráfico de armas e de combatentes entre o Egito e o território palestino, de acordo com autoridades.

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A medida foi adotada quatro dias após militantes atacaram um posto do Exército egípcio, deixando pelo menos 31 soldados mortos na região rebelde no norte da Península do Sinai. Após o ataque, o Egito declarou estado de emergência e toques de recolher. As autoridades também fecharam indefinidamente a fronteira com Gaza, a única passagem não israelense para a faixa de terra.

A zona tampão vai incluir trincheiras cheias de água para impedir a escavação de túneis. Ela terá 500 metros de largura estendidos ao longo do 13 quilômetros.

Oficiais do Exército conversaram com moradores e deram inicialmente 48 horas para que deixassem a área, mas tiveram de rever o prazo após protestos. Grupos de residentes estão negociando com autoridades locais a extensão da data.

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Forças egípcias lançaram uma ofensiva no norte do Sinai contra militantes islâmicos que transformaram várias áreas em fortalezas nos últimos três anos, destruindo muitos dos túneis que conectam a região com Gaza. Fonte: Associated Press.