Um tribunal do Egito condenou nesta segunda-feira 529 partidários do presidente deposto Mohammed Morsi à sentença de morte. Eles são acusados por assassinar um policial, tentativa de assassinato a outros oficiais de segurança do país e atos violentos contra prédios públicos. O julgamento ocorreu na cidade de Minya, ao norte de Cairo.

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A maioria dos acusados foram julgados sem oportunidade de defesa, enquanto 150 pessoas tiveram audiências sem precedentes, que duraram apenas dois dias. Dezesseis suspeitos foram absolvidos.

O veredicto e as sentenças ainda podem ser revertidas com recursos, segundo os advogados dos condenados. “Este foi o meio mais inaceitável de todos”, disse o advogado Mohammed Zarie.” O judiciário do Egito usou a justiça como uma ferramenta de vingança”, afirmou.

O resultado do julgamento mostra a determinação do Egito em extinguir qualquer base de apoio à Irmandade Muçulmana, e restringe as possibilidade de reconciliação com o bloco islâmico do país, do qual Morsi participa. Amanhã ocorre outro julgamento, com 683 acusados de cometer os mesmos atos e que podem receber punições semelhantes. Fonte: Associated Press.

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