Pelo menos 149 pessoas morreram e mais de 1.400 ficaram feridas na campanha de repressão das forças de segurança do Egito contra os manifestantes que exigem a restauração da democracia no país.
O número de mortos subiu de 95 para 149, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito à agência estatal de notícias Mena. Ao mesmo tempo, 1.403 pessoas foram socorridas por ferimentos sofridos durante a repressão.
A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.
Primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia, Morsi foi deposto em um golpe militar em 3 de julho.
Nas horas que se seguiram à repressão, o governo interino do Egito declarou estado de emergência nacional e impôs um toque de recolher noturno válido para o Cairo e mais dez províncias nas quais Morsi goza de amplo apoio popular. Fonte: Associated Press.