Mais de 100 dissidentes ouviram e fizeram pedidos hoje por uma “transição pacífica para a democracia” em uma reunião pública em Damasco, na Síria. Segundo eles, esse foi um evento sem precedentes, nas cinco décadas de comando do Partido Baath no país.

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Falando no encontro, realizado em um hotel da capital, o ativista Munzer Khaddam disse que há duas opções para o país. Uma delas é uma transição pacífica para a democracia. “A outra é uma via que leva para o desconhecido e que destruirá todos”, afirmou. “Nós estamos com o povo e nós, como eles, escolhemos esse primeiro caminho. Aqueles que se recusam irão para o inferno.” Todas as figuras da oposição reunidas em Damasco não eram filiadas a partidos políticos.

O país vive uma crise desde meados de março, com protestos contra o governo e por maiores liberdades. O grupo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, afirmou que 1.342 civis foram mortos e que 342 membros das forças de segurança também morreram na violenta repressão às manifestações. As informações são da Dow Jones.

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