Partidos populistas, eurocéticos – os que têm restrições quanto ao sucesso do bloco europeu – e de extrema direita aumentaram seu eleitorado em nove países da União Europeia (UE), dentre os quais Grã-Bretanha, Itália e Holanda – terceira, quinta e sexta maiores economias da UE, respectivamente – , nas eleições para o Parlamento Europeu, encerradas no domingo. Juntos, a União pela Europa de Nações (UEN), de extrema direita, e o grupo Independência/Democracia (IND/DEM), soberanista e antieuropeu, conquistaram 54 das 736 cadeiras no Legislativo de Bruxelas e Estrasburgo.

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O avanço dos grupos populistas ocorreu também na Áustria, na Dinamarca, na Finlândia, na Hungria, na Eslovênia e na Lituânia. Nestes países, houve aumento do número de deputados eleitos que defendem bandeiras da extrema direita, como as ideologias xenofóbicas, e populistas, como o euroceticismo.

Entre os exemplos de agremiações que avançaram estão o Partido Nacional Britânico (BNP), que conquistou sua primeira cadeira no Parlamento Europeu, o Partido para a Liberdade da Holanda, e a Liga Norte, da Itália, antieuropeia e anti-imigração, que elegeu oito deputados (o dobro do que tinha).

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