Dinamarca vê ação da Al-Qaeda em ataque à embaixada

A rede extremista Al-Qaeda ou algum grupo ligado a ela ‘provavelmente’ está por trás da explosão de carro-bomba que ontem provocou a morte de seis pessoas e feriu 35 na Embaixada da Dinamarca em Islamabad, no Paquistão. A interpretação é do serviço secreto dinamarquês. Dos seis mortos, cinco eram paquistaneses e um tinha cidadania dinamarquesa. Uma brasileira que trabalhava na embaixada como contadora sofreu escoriações superficiais no ataque. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque.

Nesta terça-feira (03), investigadores paquistaneses reviravam os destroços deixados pela explosão em busca de pistas que possam levar aos responsáveis pelo atentado. Investigadores dinamarqueses também deverão participar do inquérito. A polícia tenta determinar se o ataque foi uma ação suicida.

O ataque ocorreu semanas depois de a Al-Qaeda ter ameaçado diretamente a Dinamarca por causa da publicação de caricaturas do profeta Maomé consideradas ofensivas. Depois do ataque, o serviço secreto dinamarquês, conhecido pelas iniciais Pet, observou que a embaixada em Islamabad era o alvo provável.

"Na avaliação do Pet, a Al-Qaeda ou algum grupo ligado a ela provavelmente está por trás do ataque", disse Jakob Scharf, diretor da agência de espionagem. Ainda segundo ele, "uma série de outros grupos islâmicos do Paquistão poderiam ter intenção e capacidade de atacar alvos dinamarqueses no país asiático".

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