Uma equipe de detetives particulares contratados pelos médicos britânicos Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine, a menina desaparecida no dia 3 de maio de 2007 no sul de Portugal, começaram a investigar uma pista sobre uma rede de pedofilia na Bélgica que poderia estar por trás do sumiço da menor.
A Scotland Yard recebeu um relatório de um informante que confirmou que foi tirada uma fotografia de Maddie durante suas férias em Portugal e que essa imagem foi entregue a um “comprador” na Bélgica, dias antes da garota desaparecer.
A informação foi incluída em um e-mail da Unidade Criminal e de Inteligência CO14 da Polícia Metropolitana e fez parte das evidências do Caso Madeleine, tornado público esta semana.
A Polícia Judicial portuguesa seguiu essa pista com a ajuda da Interpol, que conseguiu encontrar indícios na Bélgica, na Grã-Bretanha, na Finlândia e na Alemanha.
O detetive português Paulo Rebelo, chefe da investigação do Caso Madeleine, decidiu, no entanto, que todas as evidências fornecidas pelas informações da Inteligência, com exceção da alemã, “careciam de credibilidade” e ordenou que os dados fornecidos pela Scotland Yard fossem arquivados.
Segundo a Polícia Metropolitana, uma rede de pedofilia na Bélgica havia tirando uma foto da garota dias antes de seu desaparecimento na cidade balneária de Praia da Luz.
Um amigo dos McCann declarou por sua vez que os detetives particulares contratados pelo casal estão investigando a versão “muito seriamente”.