Deputados italianos aprovam operações contra Líbia

Deputados italianos votaram e aprovaram hoje a participação e a permanência da Itália na operação militar liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o governante líbio Muamar Kadafi, mas pediram na mesma moção que o governo italiano e seus aliados trabalhem para encontrar uma solução rápida para o fim do conflito.

A moção foi aprovada por 308 votos a favor e 294 contra. O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, que discursou antes da votação na Câmara, disse que é impossível fixar uma data para o fim do conflito. Mas ele concordou que “o objetivo político é que a ação militar acabe o mais cedo possível”.

“Aprovamos a moção e mostramos mais uma vez que a maioria e o governo são sólidos”, disse à agência Ansa o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que compareceu à Câmara. Para aprovar a moção, Berlusconi contou com apoio da Liga do Norte, partido de direita do Norte da Itália, cujo líder Umberto Bossi ameaçou antes votar contra. Aparentemente, Berlusconi e Bossi chegaram a um novo acordo temporário.

Em resposta indireta ao Parlamento italiano, o secretário-geral da Otan, o general Anders Fogh Rasmussen, advertiu que “não é possível fixar uma data na qual a missão será considerada concluída”. Segundo ele, o fim da missão depende de três objetivos a serem cumpridos: o fim de todos os ataques contra populações civis, a retirada das tropas de Kadafi e seus mercenários e o livre acesso das populações ao auxílio humanitário. As informações são da Associated Press.

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