A escolha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para receber o Nobel da Paz de 2009 foi criticada por políticos republicanos da oposição e conservadores do país. Por outro lado, políticos moderados e democratas apoiaram a premiação.

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“É triste que a estrela do presidente tenha ofuscado incansáveis defensores que chegaram a conquistas reais com seus trabalhos pela paz e pelos direitos humanos”, declarou Michael Steele, presidente do Comitê Nacional Republicano. “O que o presidente Obama realmente conquistou?”

O deputado republicano Gresham Barrett, que concorre ao governo da Carolina do Sul, zombou do prêmio de Obama. “Eu não sei do que a comunidade internacional gosta mais: dos equívocos no Afeganistão, da retirada dos mísseis de defesa no leste europeu, do fato de ele ter dados as costas à luta pela liberdade em Honduras, dos mimos a Fidel Castro, do fato de ele ter tomado o lado dos palestinos contra Israel, ou da falta de firmeza com o Irã”, disse Barrett.

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Alguns republicanos também fizeram elogios, como o senador John McCain, rival de Obama durante a campanha presidencial. “Eu acho que parte do processo de decisão foi baseado em expectativas. E eu tenho certeza de que o presidente entende que agora ele tem ainda mais responsabilidades. Mas, como norte-americanos, ficamos orgulhosos quando nosso presidente recebe um prêmio dessa categoria”.

O ex-presidente President Jimmy Carter, que ganhou o Nobel da Paz em 2002, chamou a escolha de Obama de “uma opinião corajosa de apoio internacional por sua visão e comprometimento”.

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O ex-vice-presidente Al Gore, que dividiu o prêmio dois anos atrás, disse que Obama “foi merecedor” do Nobel. “Eu acho que muito do que ele já conquistou será apreciado mais adiante pelos olhos da história, como foi visto pelo comitê do Nobel”, disse Gore.