Uma delegação americana chefiada pelo subsecretário de Estado dos EUA para o Hemisfério Ocidental, Thomas Shannon, chegou a Honduras hoje com a missão de buscar uma solução para a crise que coloca em risco a credibilidade das eleições marcadas para novembro no país.

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A delegação está incumbida de pressionar tanto o governo instalado depois do golpe militar de 28 de junho quanto o presidente deposto Manuel Zelaya até que uma saída seja encontrada.

Os dois lados chegaram a negociar e obtiveram acertos com relação a diversos temas, mas o diálogo estagnou no principal foco de discórdia: o regresso de Zelaya ao poder para encerrar seu mandato.

Shannon não conversou com jornalistas ao chegar a Tegucigalpa. Os EUA e outros países pressionam pela restituição do poder a Zelaya.

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Em 28 de junho, soldados invadiram a casa de Zelaya na calada da noite e o expulsaram do país, mandando-o ainda de pijama para a Costa Rica. Os golpistas alegam que Zelaya desafiou uma decisão judicial para que fosse cancelado um referendo sobre uma reforma constitucional que seria realizado simultaneamente às eleições presidenciais, originalmente marcadas para outubro.