O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, considerou “prudente” a decisão do Grupo de Lima pela não intervenção militar na Venezuela. “É óbvio (que foi prudente). Todos nós queremos a paz, ninguém quer confusão, ainda mais envolvendo dois países”, respondeu Pujol a jornalistas após encontro nesta manhã com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O Grupo de Lima é um bloco de países latino-americanos que monitoram a crise na Venezuela – integram o grupo Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, Chile, entre outros.
O comandante disse ainda que, “felizmente os ânimos se acalmaram” na fronteira do Brasil com o país vizinho, cuja população vive uma crise profunda sob o regime chavista de Nicolás Maduro.
Pujol explicou ainda que as tropas federais ficarão na fronteira de Roraima com a Venezuela porque há duas missões sendo cumpridas lá: a operação de acolhida e atendimento a venezuelanos, que, segundo o comandante, prosseguirá enquanto houver o fluxo de refugiados, e a operação da Garantia da Lei e da Ordem, que foi solicitada pelo governo do Estado.