Milão – O chefe espiritual do budismo tibetano, o Dalai Lama, assegurou hoje em Milão que a "comunidade internacional tem a responsabilidade moral de pedir da China o respeito à democracia".
Para ele, "a China é um país grande, o mais populoso do mundo, é um país importante, e igualmente importante é incluí-lo na comunidade internacional".
O prêmio Nobel da Paz enfatizou que Pequim "tem um grande interesse em entrar na economia mundial, e por isso a comunidade internacional tem a responsabilidade moral de fazer com que respeite a democracia, inclusive porque também os chineses amam a democracia e a ordem da lei".
O presidente da região da Lombardia (norte da Itália), Roberto Formigoni, recebeu o religioso hoje e disse que a conversa "foi muito interessante porque o líder espiritual do Tibet falou dos valores humanos e do respeito das religiões e encarnou bem o espírito dos direitos dos povos de viver em harmonia e em paz".
Formigoni explicou que "o Dalai Lama não teve nenhuma expressão de hostilidade em relação à China, ao contrário, disse que seria um erro isolar o país e apontou a necessidade de favorecer o diálogo pelo respeito a todas as populações e grupos étnicos".