Cuba conclui libertação de 53 prisioneiros políticos, diz fonte dos EUA

Cuba concluiu a libertação de 53 prisioneiros políticos, ação que integra o histórico acordo fechado em dezembro entre Estados Unidos e Cuba, informou o governo norte-americano nesta segunda-feira.

Os prisioneiros estavam numa lista de integrantes da oposição cuja libertação era parte do acordo entre os governos norte-americano e cubano. Eles eram citados por várias organizações de direitos humanos como pessoas que haviam sido aprisionadas pelo governo de cuba pelo exercício de liberdades protegidas internacionalmente ou pela promoção de reformas políticas e sociais em Cuba.

Os Estados Unidos verificaram a libertação, segundo um funcionário que viaja com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que está em Islamabad, no Paquistão. A fonte falou em condição de anonimato porque não tem autorização para discutir a questão com jornalistas.

No mês passado, Cuba e Estados Unidos chegaram a um acordo para retomar as relações diplomáticas entre os dois países. Dentre os itens do acordo estava a libertação, por Cuba, de um trabalhador humanitário norte-americano, além de espiões detidos que trabalhavam para os Estados Unidos, além de dissidentes presos. Os Estados Unidos libertaram vários agentes de inteligência cubanos. O acordo foi fechado após 50 anos de hostilidades entre os dois países.

“Certamente, para os 53 prisioneiros foi um grande acordo. Não sabemos quem eles são”, declarou o senador republicano Marco Rubio, durante participação no programa “CBS This Morning” nesta segunda-feira.

Rubio disse apoiar a melhora das relações com Cuba, mas teme que os cubanos estejam conseguindo praticamente tudo o que querem dos Estados Unidos em troca “dessas mudanças mínimas”

Ele quer se certificar de que a melhora das relações dentre Washington e Havana se traduza em benefícios igualitários para os Estados Unidos.

“Meu interesse em Cuba é relativo à liberdade e à economia”, declarou ele. Rubio, que é integrante do Comitê de Relações Exteriores do Senado e estuda concorrer à presidência, disse que não há “exemplo em curso” em todo o mundo de um “governo de tirania resistente” que tenha passado a conceder maiores liberdades e aderido à democracia como resultado de mudanças nas relações internacionais baseadas em incentivos econômicos. Fonte: Associated Press.

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