O presidente de Cuba, Raul Castro, anunciou ontem anistia a 2,9 mil presos, incluindo vários políticos conhecidos, em antecipação à visita do papa Bento XVI em 2012 ao país.

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O presidente cubano disse também durante sessão na Assembleia Nacional que espera concluir as reformas nas restrições a viagens para fora do país, mas não anunciou quando isso ocorreria, jogando um balde de água fria sobre as expectativas criadas na sessão anterior da assembleia, em agosto, quando anunciou que o governo estava comprometido em flexibilizar as restrições.

Ele disse que a nação não deveria ser pressionada para mover-se com muita rapidez nesse sentido, citando a contínua agressão dos Estados Unidos como um dos motivos para a cautela.

Castro afirmou que esse ainda não era o momento certo, apesar de um ano de reformas de livre mercado, pela qual o governo comunista legalizou o mercado imobiliário e ampliou a propriedade privada em negócios.

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“Alguns nos têm pressionado para tomar o passo, como se estivéssemos falando sobre algo insignificante e não sobre o destino de nossa revolução”, disse Castro, acrescentando que esses “esquecem as excepcionais circunstância sob as quais Cuba vive, cercada por políticas hostis do governos dos Estados Unidos”, disse Castro.

Ele criticou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dizendo que ele era o 11º presidente norte-americano desde a revolução de 1959 conduzida por seu irmão Fidel, que parecia não entender o sacrifício que Cuba tem feito para manter sua independência e soberania. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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