Uma fila começou a se formar no início da manhã de hoje na Praça da Revolução para que as pessoas pudessem se despedir de Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, que morreu aos 90 anos no último sábado.

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No início dos nove dias de luto oficial, trabalhadores do Estado, aposentados, idosos e estudantes universitários jogavam flores próximas a uma foto de Fidel. “Estou com ele até o meu último suspiro”, disse Raúl Pérez, de 72 anos, enquanto estava em uma multidão debaixo do sol. “Vamos acompanhar Fidel sob o sol e sob a chuva”, afirmou.

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Na quarta-feira, as cinzas de Fidel começarão uma procissão, que se estenderá de Havana a Santiago de Cuba, retomando a rota que ele e seus guerrilheiros fizeram em 1958, antes de derrubarem o governo de Fulgencio Batista.

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Os cubanos mais jovens falaram de mudança após as recentes e breves aberturas sob o comando de Raúl Castro. A maioria dos dissidentes ficou em casa com a morte de Fidel, mas alguns disseram que o governo poderia ser abalado com a morte do líder cubano. “Eles entendem que a revolução foi baseada em uma pessoa, que acabou de morrer. Então a revolução terá que ser reinventada”, disse Guillermo Fariñas, dissidente que recebeu o Prêmio Sakharov em 2010 pela liberdade de pensamento. Fonte: Dow Jones Newswires.