Cuba advertiu que não tolerará atividades dissidentes na ilha e acusou novamente a representação diplomática dos Estados Unidos de organizar e financiar atividades contra a revolução. "Nas últimas semanas, ocorreu uma escalada das ações provocadoras organizadas e financiadas pela Seção de Interesses dos EUA em Havana," indicou uma declaração da chancelaria cubana.

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O comunicado destacou a organização de teleconferências entre funcionários americanos e dissidentes, a realização de cursos para "jornalistas independentes" e as visitas de oficiais diplomáticos às casas de alguns dos líderes opositores. De acordo com o texto, houve "transmissão de instruções diretas" da parte dos representantes americanos para a realização de "atos provocadores" nas ruas e em lugares simbólicos de Havana, como a Praça da Revolução.

Dinheiro, telefones celulares, computadores e propaganda também foram fornecidos aos ativistas, segundo o governo de Cuba. O porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, disse "Cuba é um dos poucos lugares da Terra onde ter apenas uma reunião é algo visto como uma ameaça para o governo.

Já a chancelaria cubana afirma dispor de "informação confirmada" de que os EUA "pretendem organizar outras atividades ilegais e instigam seus mercenários em Cuba a realizarem ações provocadoras nas ruas, perto da data de 4 de julho, dia da independência dos EUA." "O governo de Cuba reitera que não irá tolerar a continuidade destas provocações e ações ilegais.

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