Uma caravana da Cruz Vermelha com 10 caminhões e uma “quantidade enorme” de ajuda cruzou no sábado a fronteira da República Dominicana e entrou no Haiti por terra. O comboio, porém, ainda se encontra longe da capital haitiana.
Segundo a Federação Internacional da Cruz Vermelha, a dificuldade no transporte é grande pois os caminhos são estreitos e difíceis e alguns dos veículos são muito grandes.
“Está levando muito tempo”, disse o porta-voz da Instituição, Matthew Cochrane. A caravana decidiu viajar por terra devido ao congestionamento no aeroporto de Porto Príncipe.
As Nações Unidas informaram que no sábado chegaram cerca de 180 toneladas de mercadorias, entre alimentos e água, que começaram a ser distribuídas entre as vítimas, em Porto Príncipe.
Na caravana da Cruz Vermelha há 13 caminhões com água potável, importante para apaziguar a sede dos sobreviventes sem o risco de diarreias e outras enfermidades, informou a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, Elisabeth Byrs.
Trabalhadores da Cruz Vermelha de várias partes do mundo partiram com um hospital de campanha com 50 leitos, equipes para cirurgia e uma unidade de comunicação de emergência, informou Paul Conneally, e esperavam chegar a Porto Príncipe no final do sábado.
A Organização Mundial da Saúde disse que oito hospitais em Porto Príncipe foram totalmente destruídos, afetando seriamente o tratamento médico na devastada cidade de milhões de habitantes. Conneally informou que 60 especialistas da Cruz Vermelha, a maior equipe de socorro da entidade da Noruega, foi enviada ao Haiti.
Os finlandeses enviaram uma clínica e equipe médica e os espanhóis mandaram especialistas na purificação da água e uma equipe de telecomunicação. Os japoneses chegaram a Porto Príncipe com uma equipe médica e os dinamarqueses levaram um acampamento de base para os socorristas. As informações são da Associated Press.