A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, terá nas próximas semanas uma agenda internacional carregada, focalizada em formas de driblar a crise energética que afeta o país e que constantemente ameaça desacelerar o crescimento econômico.

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Na sexta-feira que vem, dia 22, ela receberá na capital argentina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem discutirá uma extensa lista de assuntos, entre eles, a integração energética. No sábado, dia 23, Cristina e Lula se reúnem com o presidente da Bolívia, Evo Morales, para discutir as dificuldades que seu governo enfrenta para garantir o abastecimento de gás que tanto o mercado argentino como o brasileiro necessitam para este ano.

No dia 5 de março Cristina viajará à Caracas, Venezuela, para assinar acordos com o presidente Hugo Chávez, que permitirão que a Argentina possa trocar alimentos por combustível venezuelano.

Cristina está correndo contra o relógio, de forma a garantir energia por mais um ano. Enquanto isso, tenta aplicar um plano de redução de consumo de energia elétrica que até agora não conseguiu o apoio da população, que em janeiro, primeiro mês de aplicação do programa, consumiu mais do que em janeiro do ano passado.

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