Pesquisas de opinião divulgadas neste domingo mostram que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, conquistou uma grande liderança em sua campanha pela reeleição e parece no caminho para conquistar votos suficiente para vencer no primeiro turno.
Os adversários mais próximos da presidente são o socialista Hermes Binner, governador da província de Santa Fe, que tem entre 12% e 16% das intenções de voto, e o deputado social-democrata Ricardo Alfonsín, que conta com o apoio de 9% a 12% do eleitorado, segundo as pesquisas.
Já Cristina, que venceu a primária presidencial em 14 de agosto, com 50,24% dos votos, teria 57,3% de preferência, segundo a empresa Management & Fit. O levantamento realizado pela Ipsos y Romer & Asociados indica que ela tem o apoio de 53% do eleitorado.
No dia 23 de outubro, Cristina pode vencer o primeiro turno da eleição presidencial se conseguir 45% dos votos, ou 40% e uma vantagem de mais de 10% sobre o segundo colocado.
A economia argentina cresceu em média entre 6% e 9% ao ano desde que seu marido e antecessor Néstor Kirchner – que morreu em outubro de 2010 – foi eleito em 2003.
Com exceção de 2009, quando a economia sofreu retração de 0,9% em meio à crise internacional, a Argentina tem batido todos os recordes de crescimento. O consumo está em expansão e o desemprego mal chega a 7%.
A atual taxa de crescimento, de cerca de 9%, é alimentada pelos altos preços das commodities, principalmente soja, já que a Argentina é um dos maiores exportadores do grão.
Nem a inflação, os escândalos de corrupção, o aumento de 928% na riqueza pessoal dos Kirchners desde 2009 nem o aumento da criminalidade conseguem abalar sua popularidade. As informações são da Dow Jones.