Atentados políticos

Cristina Kirchner, Bolsonaro e Papa João Paulo 2º; relembre casos de atentados

Líderes que sofreram atentados. Foto: montagem / Tribuna do Paraná.

A vice-presidente Cristina Kirchner era saudada por uma multidão de apoiadores ao chegar a sua casa em Buenos Aires na noite desta quinta (1º) quando um homem, identificado pela polícia como o brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, tentou disparar contra ela. O agressor foi preso e o ataque está sendo investigado pela polícia.

O incidente motivou declarações de solidariedade de diversos líderes globais, e remete a uma série de atentados contra figuras políticas influentes na história. Confira alguns deles abaixo.

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Facada em Jair Bolsonaro

Em 6 de setembro de 2018, o então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Juiz de Fora, Minas Gerais. O ataque aconteceu enquanto Bolsonaro fazia corpo a corpo (caminhada entre populares durante um ato de campanha) no Calçadão da Rua Halfeld, no centro da cidade.

A facada foi perpetrada por Adélio Bispo de Oliveira, à época com 40 anos, natural de Montes Claros, cidade do norte de Minas Gerais. Após o ataque, ele tentou fugir, mas foi impedido por pessoas presentes no local e, posteriormente, detido e levado pela Polícia Federal, que o autuou em flagrante pelo crime.

Após investigação, o órgão concluiu que Adélio agiu por motivação política, mas que ele sofre de distúrbio mental. Ele foi absolvido impropriamente em 2019, isto é, não foi sentenciado a uma pena, mas passou a cumprir alguma medida de segurança -no caso, foi internado em vez de preso preventivamente.

Papa João Paulo 2º foi baleado

Em 13 de maio de 1981, o então pontífice foi baleado diante de 10 mil fiéis, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. O autor do crime era o jovem turco Mehmet Ali Agca, que apesar de ter só 23 anos, já tinha assassinado um jornalista em seu país de origem.

Agca foi condenado à prisão perpétua e levado para o presídio Montacuto de Ancona. João Paulo 2º o perdoou ainda no leito do hospital, onde se recuperava dos graves ferimentos do atentado, e o visitou na prisão em 28 de dezembro de 1983. O papa também recebeu a mãe do terrorista no Vaticano, em 1985.

Em março de 1999, Agca escreveu ao embaixador da Turquia em Roma para dizer que tinha saudades da sua terra e queria cumprir a pena pelo assassinato do jornalista. Em 2000, Agca foi extraditado da Itália para a Turquia, onde permaneceu preso por outros crimes cometidos antes do ataque. Ele foi solto em janeiro de 2010.

Ronald Reagan teve o pulmão perfurado

Reagan estava há apenas dois meses na Presidência dos Estados Unidos quando foi vítima de um atentado num hotel em Washington em 30 de março de 1981, onde participava de um encontro com sindicatos.

Os seguranças jogaram o presidente no chão imediatamente depois dos primeiros tiros, mas ele teve um pulmão perfurado. As balas atingiram ainda um guarda-costas e o porta-voz da Casa Branca.

O autor dos disparos era o americano John Hinckley. Fã alucinado de Jodie Foster, ele queria chamar atenção da atriz cometendo um assassinato político.

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