Crime organizado ameaça países da América, diz Insulza

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, advertiu hoje que o crime organizado “está colocando em perigo as instituições dos países” do hemisfério americano. “Hoje mesmo, uma nação do Caribe teve que decretar estado de emergência por causa da ação criminosa de grupos de delinquentes que se negam a aceitar a ação da Justiça contra um dos seus chefes”, disse Insulza, em clara alusão à Jamaica, cujo primeiro-ministro decretou ontem estado de emergência na capital, Kingston.

“Enquanto isso, em outros países da América Latina, os narcotraficantes começam a atuar na política, financiando seus próprios candidatos e ameaçando ou assassinado a quem lhes opõe”. Por causa do narcotráfico e do crime organizado, “um continente que não tem guerras e nem confrontos armados considerados de raiz política, tem uma das mais altas taxas de homicídio no mundo”, afirmou Insulza ao tomar posse para seu segundo mandato consecutivo à frente da OEA.

Insulza também pediu aos governantes dos países das Américas que fortaleçam a organização, porque “o que a OEA recebe não é suficiente para cumprir com todas as missões que seus integrantes outorgaram a ela. O dilema continua sendo claro: aumentar as contribuições ou reduzir as missões”.

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