O editor-chefe do site WikiLeaks, Julian Assange, chegou hoje a um tribunal de Londres a fim de tentar impedir sua extradição em um processo por supostos crimes sexuais na Suécia. Assange compareceu no Tribunal de Magistrados de Belmarsh com sua advogada Jennifer Robinson e não deu declarações aos jornalistas.

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Em sua chegada, o ativista abraçou Helena Kennedy, uma destacada advogada britânica e membro de sua equipe, enquanto eles caminhavam até a corte. Celebridades que o apoiam, como a ativista Jemima Khan e o ex-ministro britânico Tony Benn, também estavam no local.

Assange é acusado de comportamento sexual indevido por duas mulheres que ele conheceu durante uma viagem a Estocolmo no ano passado. Os advogados de defesa vão alegar contra a extradição pois não há nenhuma acusação formal contra Assange. Também citarão supostas irregularidades no processo conduzido pela promotoria sueca e vão argumentar que, caso o ativista siga para a Suécia, ele poderia terminar na prisão norte-americana de Guantánamo.

O WikiLeaks tem divulgado um lote de cerca de 250 mil documentos diplomáticos dos Estados Unidos. O governo norte-americano critica essa ação do site. As informações são da Associated Press.

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