A Corte Suprema chilena reduziu hoje as penas de entre 20 e 25 anos impostas contra quatro mapuches, que fazem greve de fome há 81 dias, para penas de 3 e 4 anos. A informação foi divulgada pelo juiz Nibaldo Segura, porta-voz do mais alto tribunal do país.
Os quatro mapuches haviam sido julgados e condenados em março pelo roubo e o ataque contra três policiais e um promotor, em outubro de 2008. Em sua decisão, o tribunal modificou a sentença por tentativa de homicídio contra o promotor e os policiais, trocando-a pela de agressão, o que resultou na redução das penas.
Três dos quatro indígenas foram condenados a três anos de prisão. O quarto, Héctor Llaitul, apontado por autoridades como líder da organização radical Coordenadora Arauco-Malleco, pegou quatro anos. Os quatro mapuches estão hospitalizados em Victoria, no sul chileno, por seu delicado estado de saúde. Eles foram transferidos para o hospital de uma cadeia na vizinha cidade de Angol, 600 quilômetros ao sul, onde cumprem suas penas. As informações são da Associated Press.