A suprema corte do Arizona permitiu a execução do prisioneiro Joseph Rudolph Wood, de 55 anos, que teve a execução adiada nesta manhã por um recurso de última hora. A medida contestava uma representação inadequada durante a sentença e o sigilo sobre as drogas usadas na injeção letal.
O tribunal rejeitou o apelo e disse que a execução pode prosseguir. Os agentes da prisão estadual deram ordens às testemunhas para que se encaminhassem novamente à câmara de execução. O cumprimento da pena de morte está marcado para às 13h, em horário local.
A decisão ocorre após outras duas execuções que reacenderam o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Um prisioneiro executado em Ohio levou 26 minutos para morrer e outro em Oklahoma morreu de ataque cardíaco após as autoridades cancelarem a execução por falhas na administração das drogas.
Desde os casos, advogados têm usado uma nova tática legal para impedir o cumprimento das penas. Eles afirmam que os direitos dos prisioneiros estão sendo violados pela recusa do governo de informar as drogas usadas na injeção letal.
Wood foi sentenciado à morte pelo assassinato de Debra Dietz e seu pai, Eugene Dietz, em 1989, na loja de produtos automotivos da família dela, em Tucson. Wood e Dietz tinham uma relação tumultuada e ele periodicamente a agredia. Dietz tentou encerrar o relacionamento e conseguiu uma ordem de proteção contra Wood. Fonte: Associated Press.