A Suprema Corte de Israel questionou neste domingo uma solicitação do governo para que seja adiada a demolição de um assentamento ilegal de colonos na Cisjordânia.

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O governo israelense havia concordado em demolir os cinco prédios que compõem o assentamento até o dia 1º de maio, depois de admitir que o complexo foi construído em propriedade privada na Autoridade Palestina, mas acabou adiando o plano e pediu ao tribunal que reabrisse o caso.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está sob pressão de colonos que insistem na legalidade da construção. O governo de coalizão de Netanyahu é simpático à causa dos colonos.

Na audiência deste domingo, os juízes demonstraram impaciência com o pedido do governo. “Quando o Estado faz um compromisso, nós nem sequer consideramos que o compromisso vai ser honrado”, afirmou o juiz Uzi Fogelman.

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A corte não informou quando julgará o pedido de adiamento. As informações são da Associated Press.