Juízes de apelação da Organização das Nações Unidas (ONU) confirmaram nesta quarta-feira (8) a sentença de 35 anos de prisão para o ex-líder servo-croata Milan Martic, condenado por seu papel em uma campanha de limpeza étnica feita na Croácia na década de 1990. A câmara de apelações rejeitou todos os apelos de Martic contra sua condenação no ano passado no tribunal de crimes de guerra da ONU para a ex-Iugoslávia. Martic liderou uma campanha de assassinatos, torturas e deportações de civis na Croácia.

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A campanha conduzida por Martic levou à morte centenas de não-sérvios e deportou milhares de croatas para longe das suas casas, entre 1991 e 1995, quando a Iugoslávia se desintegrou e começou a Guerra da Bósnia e outra guerra entre a Sérvia e a Croácia. Martic, de 53 anos, não demonstrou nenhuma emoção enquanto o presidente do tribunal, Fausto Pocar, leu hoje a rejeição aos apelos e a confirmação da sentença. Martic foi um dos líderes a receber do tribunal uma das penas mais longas.

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