A nota enviada anteriormente contém um erro. A Shell deixou de vender gasolina ao Irã, e não petróleo como afirmava o título. Segue a nota corrigida na íntegra:

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A petrolífera Royal Dutch Shell informou que não está mais vendendo gasolina ao Irã. Ela se tornou a mais recente empresa do setor a tomar uma medida do tipo, em meio às ameaças internacionais de sanções mais duras contra o país. No entanto, o porta-voz da empresa não quis comentar se a medida é relacionada às sanções contra o Irã.

A iniciativa da Shell ocorre no momento em que empresas petroleiras ocidentais decidiram parar de negociar com o Irã, uma vez que se aprofunda a pressão internacional sobre a indústria de petróleo e gás. A Vitol Holding BV e a Glencore International AG, históricas fornecedoras de combustíveis ao Irã, recentemente decidiram interromper as vendas de gasolina ao país.

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A expansão da capacidade de refino do Irã foi limitada por décadas de sanções e, atualmente, o país depende das importações para cerca de 40% do seu consumo de combustíveis. Agora o Irã enfrenta a possibilidade de novas sanções dos Estados Unidos sobre suas importações de gasolina, uma vez que permanece num impasse com o Ocidente sobre seu programa nuclear.

No final de janeiro, o Senado dos EUA aprovou um novo projeto de lei pedindo ao presidente Barack Obama que repasse as sanções contra empresas que exportem produtos derivados do petróleo ao Irã. Entre essas sanções, estão restrições às operações de câmbio das companhias, acesso a bancos norte-americanos e negociações com propriedades nos EUA.

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Apesar das novas sanções serem iminentes, as empresas petrolíferas ocidentais estão sendo substituídas por companhias asiáticas. A estatal malaia Petroliam Nasional Bhd, ou Petronas, informou recentemente que estava vendendo gasolina ao Irã. As informações são da Dow Jones.