A nota enviada anteriormente contém uma incorreção ao afirmar erroneamente que 150 pessoas morreram num deslizamento de terra na Índia. Na verdade, acredita-se que 150 pessoas tenham ficado presas nas casas atingidas pelo deslizamento. Segue o texto corrigido e ampliado:
Um deslizamento de terra provocado por chuvas torrenciais atingiu uma vila no oeste da Índia nesta quarta-feira, matando pelo menos 10 pessoas e deixando estimadas 150 presas sob a lama e escombros, disseram autoridades.
Mais de 40 casas ficaram soterradas quando uma parte de uma colina veio abaixo na vila de Malin, nas proximidades da cidade de Pune, por volta das 5h (horário local). Muitos moradores dormiam na hora do incidente.
Suresh Jadhav, um magistrado local, disse que o número de mortos deve aumentar já que muitas das casas estão sob uma camada de lama de mais de 3,5 metros. A quantidade de lama e a continuidade das chuvas atrapalham os trabalhos das equipes de resgate, disse ele.
Usando pás e equipamentos para retirar a terra, as equipes encontraram três sobreviventes na tarde desta quarta-feira, informou Jadhav.
Um funcionário da Força Nacional de Resposta a Desastres disse que sete grupos com 42 trabalhadores cada estavam a caminho do local. Cerca de 200 voluntários já estavam na região do acidente.
“A movimentação é lenta e há apenas uma via para chegar à vila. A estrada está lamacenta e danificada e a chuva não para”, disse Sandeep Rai Rathore, inspetor geral da Força Nacional de Resposta a Desastres. Segundo ele, mais deslizamentos podem acontecer em vilas próximas.
Deslizamentos de terra e enchentes são comuns em algumas partes da Índia durante a estação das monções, que vai de junho a setembro.
No início deste mês, pelo menos 11 pessoas foram mortas depois da queda de um muro de 6 metros de altura sobre um abrigo para trabalhadores da construção civil, após fortes chuvas no Estado indiano de Tamil Nadu, sul do país.
Mais de 800 pessoas morreram e milhares continuam desaparecidas depois de enchentes e deslizamentos de terra ocorridos no Estado de Uttarakhand, norte indiano, em junho do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.