A agência Dow Jones Newswires corrigiu informação divulgada na nota enviada às 9h37. Ao contrário do que dizia o último parágrafo, a solução discutida pela UE evitaria a discriminação entre cidadãos do bloco, e não representaria uma discriminação. Segue a versão corrigida:

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Um acordo entre o governo do Reino Unido e a União Europeia deve sair em fevereiro, afirmou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em entrevista coletiva nesta sexta-feira. “Tenho bastante certeza de que nós teremos um acordo, não um compromisso, mas uma solução em fevereiro”, disse Juncker.

Questionado sobre o motivo de tamanha confiança no resultado do que ele mesmo descreveu como um “período delicado” de conversas sobre “temas muito difíceis”, Juncker disse: “Meu conhecimento me permite dizer isso.”

Na semana passada, algumas autoridades da UE mostraram dúvidas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo em fevereiro. Um acordo, porém, parece estar a caminho para atender todas as quatro demandas do premiê britânico, David Cameron, incluindo a delicada questão sobre permitir que os trabalhadores de outros países da UE tenham acesso ao sistema de bem-estar social apenas após quatro anos de residência no Reino Unido.

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Segundo um graduado diplomata familiarizado com as conversas, o acordo deve ser passado para o papel no início de fevereiro, para que os líderes possam discuti-lo em sua reunião de Bruxelas em 18 e 19 de fevereiro. As conversas continuam tão intensas que um acordo final pode sair em fevereiro, avaliou a fonte diplomática.

Cameron espera chegar a um acordo na reunião de fevereiro sobre mudanças em suas relações com a UE que na avaliação dele são necessárias para persuadir os britânicos a seguir no bloco, em plebiscito sobre o assunto. Um acordo em fevereiro permitiria que Cameron convocasse essa votação popular mais cedo, talvez já em junho. Duas fontes ligadas ao tema dizem que uma possibilidade avaliada é que uma exigência similar seja aplicada aos cidadãos britânicos, que teriam acesso a benefícios em outros países apenas após quatro anos de trabalho em outras nações da UE. Isso evitaria, assim, uma discriminação entre cidadãos do bloco, o que é ilegal pelas regras da união. Fonte: Dow Jones Newswires.

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