Ao som do toque de silêncio, seguido pelo hino nacional da Argentina cantado por um emocionado público, o ex-presidente argentino Raúl Alfonsín foi enterrado por volta das 18 horas desta quinta-feira (2)  no mausoléu dos heróis da Revolução de 1890, no cemitério da Recoleta, em Buenos Aires. Cerca de 70 mil pessoas compareceram ao velório do líder da Unión Cívica Radical (UCR), que durou mais de 24 horas. O cortejo fúnebre de Alfonsín foi acompanhado por milhares de pessoas do Congresso Nacional até o cemitério.

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Alfonsín passou os últimos dias de vida em sua residência e morreu na terça-feira. O ex-presidente de 82 anos sofria de um câncer de pulmão com metástase óssea e desde o fim de semana se encontrava em estado delicado, após uma pneumonia. O corpo do ex-presidente foi velado no Congresso Nacional. Uma multidão rendeu homenagens ao “pai da democracia”, título conferido à Alfonsín, o primeiro presidente da era democrática da Argentina após a ditadura militar (1976-1983).

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