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Coreia do Norte testa EUA enquanto Tillerson encontra líderes chineses

Autoridades dos Estados Unidos ofereceram uma resposta silenciosa à afirmação da Coreia do Norte de que o país testou com sucesso um novo tipo de motor de foguetes de alta potência. O governo Trump trabalha para determinar a veracidade da alegação de Pyongyang.

O teste, se bem sucedido, marca um novo avanço que poderia deixar a Coreia do Norte mais próxima de disparar mísseis de longa distância, com potencial de alcançar os Estados Unidos.

O confronto ocorre no momento em que o governo Trump adota uma nova política, mais agressiva, contra a Coreia do Norte. O secretário de Estado Rex Tillerson rejeita a ideia de conversas diplomáticas e tem levantado a possibilidade de ação militar durante uma viagem à região.

A Casa Branca, o departamento de Estado e o Pentágono não deram nenhuma resposta oficial depois que a agência de notícias da Coreia do Norte reportou que o motor havia sido testado neste sábado. A agência citou o líder Kim Jong Un como tendo dito que “o mundo inteiro vai em breve testemunhar o significado que a vitória de hoje carrega”.

A Casa Branca disse que o presidente Trump promoveu encontros no domingo em que foram tratados temas relacionados à Coreia do Norte e à China

“Ele está agindo muito, muito mal”, disse Trump a jornalistas, referindo-se a Kim.

Em um comunicado, sobre o encontro de 30 minutos de Tillerson com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim, a administração não fez nenhum comentário sobre a Coreia do Norte, mesmo que o tema tenha estado entre os principais na agenda de relações dos Estados Unidos com Pequim.

O encontro tinha como objetivo definir os parâmetros de um encontro entre Xi e Trump em abril. Nem o presidente chinês nem o secretário de Estado norte-americano citaram a Coreia do Norte em seus comentários públicos.

Autoridades norte-americanas e analistas externos dizem que o desafio de segurança que a Coreia do Norte representa é o mais proeminente para o governo Trump. A intensidade do tema na agenda do novo governo colocou Trump numa potencial rota de colisão com a China.

O presidente destacou as tensões um dia depois que Tillerson chegou a Pequim. “A Coreia do Norte tem se comportado muito mal. Eles estão provocando os Estados Unidos faz tempo e a China fez pouco para ajudar”, escreveu Trump na sexta-feira no Twitter.

Oficiais afirmam ainda que o governo Trump está considerando aumentar as penalidades financeiras para companhias chinesas em resposta à crescente evidência de apoio para o programa de armas da Coreia do Norte, um movimento que gera o risco de uma retaliação por Pequim. A china pediu calma depois que Tillerson, que também visitou o Japão e a Coreia do Sul durante sua primeira visita oficial à Ásia, sugeriu a ideia de uso de força militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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