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Coreia do Norte rebate críticas feitas por Trump

A Coreia do Norte criticou duramente neste domingo o discurso do presidente Donald Trump sobre o Estado da União, feito na última quarta-feira (31), e declarou que as capacidades nucleares do país “impedem que Trump e seus lacaios se exibam na península coreana”.

No discurso, Trump disse que “nenhum regime oprimiu seus próprios cidadãos de forma mais completa ou brutal do que a cruel ditadura na Coreia do Norte”. “Precisamos apenas olhar o caráter depravado do regime norte-coreano para compreender a natureza da ameaça nuclear que poderia representar para a América e para nossos aliados”, disse o presidente norte-americano, na última quarta-feira.

Neste domingo, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte respondeu ao presidente dos EUA. “Se Trump não se livrar de sua maneira anacrônica e dogmática de pensar, isso só provocará a consequência de pôr em perigo a segurança e futuro dos Estados Unidos “, afirmou, em comentários transmitidos pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte.

A autoridade contestou a afirmação de Trump de que os Estados Unidos “fizeram um progresso incrível e conseguiram um sucesso extraordinário” ao longo do último ano, avaliando-a como “o ápice da arrogância, arbitrariedade e autoconfiança” peculiares de Trump.

O presidente norte-americano também disse em seu discurso que os EUA estavam “fazendo uma campanha de pressão máxima” para evitar que a Coreia do Norte possa atacar os EUA com armas nucleares. O funcionário do Ministério das Relações Exteriores norte-coreano disse que “a capacidade de defesa autônoma da Coreia do Norte, com a força nuclear como sua espinha dorsal, impedirão completamente que Trump e seus lacaios se exibam na península coreana”.

Na sexta-feira, Trump procurou aumentar a pressão sobre Pyongyang a respeito de seu programa nuclear, consultando aliados e destacando os abusos dos direitos humanos

sofrido por desertores da Coreia do Norte. Trump recebeu cerca de meia dúzia de desertores norte-coreanos na Casa Branca. Ele expressou vontade de lidar com as crescentes tensões com Pyongyang por meio da diplomacia, mas disse que os Estados Unidos usariam força militar se necessário.

Fonte: Associated Press

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