O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Il, disse que os laços do país com a China são “inquebrantáveis” e pediu por maior cooperação entre as duas nações comunistas, em meio à pressão internacional sobre Pyongyang para que o regime volte às negociações para o desarmamento nuclear.
Kim fez os comentários durante uma reunião hoje, na capital da Coreia do Norte, com o ministro da Defesa da China, Liang Guanglie, informou a agência estatal de notícias da China, a Xinhua. Liang disse que o governo chinês estava “inabalável” no seu compromisso de desenvolver a cooperação entre as duas nações.
Liang é o mais recente funcionário graduado chinês a visitar a Coreia do Norte no momento em que os dois países completam 60 anos de cooperação. A China, que apoiou a Coreia do Norte durante a Guerra da Coreia (1950-1953), é a principal fonte de ajuda econômica e apoio diplomático para o isolado vizinho comunista.
A Coreia do Norte já conduziu pelo menos um teste nuclear subterrâneo, testou uma série de mísseis em maio e abandonou as negociações no começo deste ano. Kim afirmou que a Coreia do Norte ainda estuda se voltará às negociações e que isso também depende de conversas diretas com os EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou em Seul na semana passada que enviará um enviado especial a Pyongyang em 8 de dezembro para discutir a retomada das negociações entre os seis países, que deverá acontecer na China. Além dos EUA, China e Coreia do Norte, as negociações envolvem Japão, Coreia do Sul e Rússia.