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Coreia do Norte ameaça adotar retaliação dura após novas sanções da ONU

A Coreia do Norte prometeu nesta segunda-feira reforçar seu arsenal nuclear e “multiplicar por mil” a vingança contra os Estados Unidos, em resposta a sanções da Organização das Nações Unidas impostas pelo fato de o regime norte-coreano ter realizado testes de mísseis balísticos intercontinentais.

A advertência é feita dois dias após o Conselho de Segurança da ONU aprovar por unanimidade novas sanções para punir a Coreia do Norte, entre elas a proibição de exportações de carvão e outras, no valor total de mais de US$ 1 bilhão. A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, qualificou a resolução elaborada pelos EUA como “o maior pacote único de sanções econômicas já imposto contra” a Coreia do Norte.

Em comunicado divulgado pela imprensa estatal, o governo norte-coreano qualificou as sanções como “uma violenta violação de nossa soberania”. O país também disse que as sanções da ONU jamais irão forçar o país a negociar seu programa nuclear ou desistir de fortalecer sua capacidade nuclear. Pyongyang disse ainda que tomará uma “ação de justiça” no caso, sem dar detalhes.

A Coreia do Norte lançou no mês passado dois mísseis intercontinentais como parte de seus esforços para possuir mísseis de longa distância capazes de atingir inclusive o território dos EUA.

O cerne das sanções da ONU é a proibição de que a Coreia do Norte exporte carvão, ferro, chumbo e produtos oriundos da pesca marítima. Foi proibido que qualquer país compre esses produtos, o que impõe à Coreia do Norte uma punição de mais de US$ 1 bilhão.

Segundo um diplomata do Conselho de Segurança, o carvão tem sido o maior item da pauta de exportações da Coreia do Norte, no valor de US$ 1,2 bilhão no ano passado. Em novembro, o montante oriundo do carvão já havia sido restrito pelo Conselho de Segurança para no máximo US$ 400 milhões. Neste ano, Pyongyang obteria US$ 251 milhões com exportações de ferro e minério de ferro, US$ 113 milhões com chumbo e minério de chumbo e US$ 295 milhões com exportações de peixe e frutos do mar, disseram diplomatas. Fonte: Associated Press.

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