O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a cooperação internacional ajuda a reforçar a segurança do país, e disse que, na Ucrânia, todas as pessoas têm o direito de se manifestar, de forma pacífica. “Nossa aliança com a Europa continua a mais forte que o mundo já viu”, disse ele, fazendo uma referência às denúncias de espionagem da Casa Branca em líderes europeus que azedaram as relações de Washington com o velho continente.
Além da Europa, Ásia e Oriente Médio, Obama falou na África em seu discurso de mais de uma hora, mas não tocou diretamente no nome da América Latina. Sobre o continente africano, o presidente disse que os EUA estão empenhados em reduzir a pobreza extrema na região e ainda aumentar o acesso à eletricidade. No caso dos países da América Latina, a menção foi mais indireta, sem citar nomes. “Nas Américas, estamos construindo novos laços de comércio, mas também estamos aumentando o intercâmbio cultural e educacional entre os jovens”, afirmou. “Vamos continuar focando na Ásia-Pacífico, onde apoiamos nossos aliados”, completou Obama.
“Nossa liderança não é definida apenas por nossa defesa contra ameaças, mas pelas enormes oportunidades de fazer o bem o promover o entendimento ao redor do mundo, de estimular maior cooperação”, afirmou Obama no final de seu discurso, arrancando muitos aplausos. “A nossa liberdade e nossa democracia não foram alcançadas facilmente.”