As conversas sobre o frágil acordo de paz no leste da Ucrânia terminaram em tensão nesta terça-feira, com troca de acusações sobre os responsáveis pela renovada escalada da violência na região, que supostamente está sob efeito de um cessar-fogo.

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Os ministros das Relações Exteriores de Rússia, Ucrânia, Alemanha e França se reuniram em Paris em meio à incerteza de que o acordo seja efetivamente cumprido – em particular uma promessa de retirada de armas pesadas do front.

A Ucrânia atrasou a retirada nesta segunda-feira, alegando a continuação dos ataques de rebeldes separatistas no leste do país.

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, descreveu as negociações como “difíceis”.

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O chanceler ucraniano, Pavlo Klimkin, apareceu na saída do encontro com uma expressão sombria, dizendo que eles concordaram em alguns “aspectos técnicos”, incluindo mais apoio para uma missão de observadores internacionais da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE). No entanto, ele disse que os negociadores não chegaram a um acordo para condenar a violência recente na cidade de Debaltseve ou sobre qual dos lados seria o responsável pela continuação dos confrontos.

Ao abrigo de um acordo de paz alcançado em 12 de fevereiro e assinado por França, Alemanha, Rússia e Ucrânia, ambos os lados em conflito concordaram em retirar suas armas pesadas entre 25 e 70 quilômetros para criar uma zona-tampão.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou que discussão desta terça-feira se centrou na implementação do acordo de paz. “O mais importante é garantir o cessar-fogo”, disse.

Já o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, defendeu a extensão das ações da OSCE e afirmou que todas as partes “permanecem determinadas a continuar a ação neste formato e a fazer o melhor para garantir que as promessas sejam cumpridas”. Fonte: Associated Press.