Controladores demoraram para relatar sumiço do MH370

Controladores de tráfego aéreo demoraram 17 minutos para se darem conta que o voo MH 370 da Malaysia Airlines havia desaparecido do radar civil, de acordo com a investigação preliminar sobre o sumiço da aeronave, cujos detalhes foram divulgados nesta quinta-feira.

Além do relatório de cinco páginas, datado de 9 de abril, o governo também divulgou outras informações a partir da investigação sobre o voo, incluindo gravações de áudio de conversas entre o piloto e os controladores de tráfego, a lista de bagagens do avião e o seu plano de voo.

A Malásia também divulgou um mapa que mostra o trajeto presumido do avião, bem como um documento que detalha as medidas tomadas pelas autoridades nas primeiras horas após o Boeing 777 ter desaparecido no radar.

O avião saiu do radar da Malásia às 01h21 (horário local) do dia 8 de março, mas os controladores de tráfego aéreo vietnamita somente relataram o sumiço às 01h38.

O relatório também disse que as autoridades da Malásia não lançaram uma operação de busca e salvamento oficial até às 5h30, depois de os esforços para localizar o avião falharem.

A investigação preliminar termina observando que embora aviões comerciais gastem uma quantidade considerável de tempo de operação em áreas remotas, não há atualmente nenhuma exigência para o acompanhamento dos planos de voo em tempo real. O relatório recomenda que a Organização Internacional de Aviação Civil “examine os benefícios da introdução de um padrão de segurança para o rastreamento de voos comerciais em tempo real”.

O avião da Malaysia desapareceu em um voo de Kuala Lumpur para Pequim com 227 passageiros, a maior parte chineses. Nenhuma pista sobre os destroços do avião ainda não foi encontrada. O chefe dos esforços de busca prevê que a procura pode se arrastar por pelo menos um ano. Fonte: Associated Press.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo